Tranco largado na estrada, feito ponteiro de tropa Coruja que ronda a toca com olhos de lamparina.. Segredos da triste sina nas madrugadas de outrora, Cadentes benzendo esporas num horizonte de crinas.. É a mostra de liberdade, como um galope no vento Que paira manso ao relento na mesma brisa gelada, Deixando a alma lavada na face oculta das horas E o campo bruto que chora numa macega orvalhada.. A rédea chata ponteada, sovada ao longo dos anos, Se atora junto ao paysano no ciclo que ronda a vida.. E a taipa, longa e comprida, no rumo de um corredor Põe vida ao arreador, ritual de tropa na lida.. O velho rito sagrado que borda o casco na estrada E aquela linda mirada que serpentiava encordoado, É a nostalgia que trago, dos tempos de antigamente, Ficando a poeira pra gente e as marcas de algum rodado.. A rédea chata ponteada, sovada ao longo dos anos, Se atora junto ao paysano no ciclo que ronda a vida.. E a taipa, longa e comprida, no rumo de um corredor Põe vida ao arreador, ritual de tropa na lida..