A vida alheia que choca e incomoda toda a multidão Ratos que observam a espera de um queijo na escuridão Soldados fardados que não lutam e falham na própria missão Abutres que sobrevoam a carne esperando pela podridão Eu não quero te reduzir E não quero parecer maior Mas daqui de cima eu te enxergo melhor Ratos, ratos A me acompanhar Ratos, ratos Onde quer que eu vá Rato, olhe pro seu próprio rabo e procure esquecer de mim Tens sua própria vida, o seu próprio esgoto e não precisa viver assim Pra que tanta revolta? O meu triunfo será o seu fim Trave sua própria guerra, não sou abel não sejas caim Eu não quero te reduzir E não quero parecer maior Mas daqui de cima eu te enxergo melhor Ratos, ratos A me acompanhar Ratos, ratos Onde quer que eu vá Rato você não tem meta, o que você ganha por tentar me incriminar? Todos somos um só, se o barco afundar você também vai se afogar Não quero o que é seu, tenho o que é meu, não vou te roubar Quando eu for seu patrão, vai puxar meu saco e não vai funcionar Eu não quero te reduzir E não quero parecer maior Mas daqui de cima eu te enxergo melhor Ratos, ratos A me acompanhar Ratos, ratos Onde quer que eu vá