Não é só mais um verso, então escuta É a historia de um velho que morava na rua Sem ter o que comer, pedindo esmola Alguns até ajudava, outros nem deva bola Já tava acostumado, com o povo todo olhando Ele ficava ali parado observando Todo mundo encarando Como se ele não fosse, um ser humano A noite ele passava frio Com apenas um cobertor rasgado O pior é que ele nunca sentiu ser amado Largado, desprezado nas ruas como um rato Ele sorria pra todo mundo e só pedia 10 centavos Mais era tudo em vão Pensavam que era pra bebida Mais era pra comprar pão Foi jogado do busão Porque entrou pela porta de traz Ele vivia humilhado O coitado não tinha paz E ele andava, pela vida sem ter, um destino pra chegar Ele andava, mais não sabia o porque Nem pra onde, nem pra que Ele tinha que andar Ele andava, pela vida sem ter, um destino pra chegar Ele andava, mais não sabia o porque Nem pra onde, nem pra que Ele tinha que andar E ele ia, dias e noites, andando pela vida Ele já não esperava mais nada da sua vida Da li, ele só esperava o momento da sua partida Avia vivido muita coisa Passado o que muitos não passariam, nem na louca O que ele aprendeu aqui É que não existe sorte E que a vida é só um intervalo de tempo Entre o nascimento e a morte Que existe poucas verdades Que há poucas poucas pessoas boas Que o amor é uma verdade Que o ser humano é fraco, e só se magoa Mais ele viveu a vida com liberdade Já foi pisado, ele já foi humilhado, mau tratado Desprezado, apesar de tudo isso, jamais amedrontado Sempre viveu na simplicidade, humildemente Nunca teve no alto, porem no seu rosto Nunca teve estampado se quer um sorriso falso E ele andava, pela vida sem ter, um destino pra chegar Ele andava, mais não sabia o porque Nem pra onde, nem pra que Ele tinha que andar Ele andava, pela vida sem ter, um destino pra chegar Ele andava, mais não sabia o porque Nem pra onde, nem pra que Ele tinha que andar Emfim chegou a sua hora Na madrugada fria, ele nem sabia as horas Mais ele pressentia, alguma coisa ali No fundo ele sabia, que seu fim seria bem ali Chovia forte naquela noite, o que ele podia fazer Mais alguém não tem nada, vai ter medo de que? Ele dormi em baixo de uma cobertura Em sima de uns papelão, se protegendo da chuva Ali apareceu 2 drogados com facas na mão E na cintura um oitão Fizeram ele acordar assustado, coitado, nem teve proteção Apanhou até chorar, foi muito trágico 4 facadas no peito, sangrando no chão Ainda acordado, olhou pra cima Conseguiu ver a lua Uma coisa impossível de baixo daquela chuva e frio Era pra la que ele ia, por isso sorriu E fechou os olhos Da qui um anjo partiu E pra ele nem teve velório E ele andava, pela vida sem ter, um destino pra chegar Ele andava, mais não sabia o porque Nem pra onde, nem pra que Ele tinha que andar Ele andava, pela vida sem ter, um destino pra chegar Ele andava, mais não sabia o porque Nem pra onde, nem pra que Ele tinha que andar