Quando o dia fecha os olhos O mundo ganha sossegos A noite chora segredos Da quietude dos pelegos Quando o orvalho se debruça E a solidão se levanta A Lua vaga em seu lume Varando fachos da pampa Com respingos de luzeiros Um manto cobre infinito A natureza se encolhe Tingindo o céu de negrito Quando o dia fecha os olhos Os homens cumprem a sina Descansando a vaidade Nos beijos de alguma China A d'Alva faz companhia Pra quem viaja cadente Disparando no universo Pra se esconder do nascente