Se meu destino é cantar, eu canto Meu mundo é mais que chorar, não choro A vida é mais do que pranto, é um sonho Com matizes sonoros Hay os que cantam desditas de amores Por conveniência agradando os senhores Mas os que vivem a cantar sem patrão Tocam nas cordas do seu coração Quem canta refresca a alma Cantar adoça o viver Assim eu vivo cantando Prá aliviar meu padecer Quisera um dia cantar com o povo Um canto simples de amor e verdade Que não falasse em misérias nem guerras Nem precisasse clamar liberdade No cantar de quem é livre Hay melodias de paz Horizontes de ternura Nesta poesia de andar Quisera ter a alegria dos pássaros Na sinfonia do alvorecer De cantar para anunciar quando vem chuva E avisar que já vai anoitecer E ao chegar a primavera com as flores, Cantar um hino de paz e beleza Longe da prisão dos homens, da fome Prá nunca cantar tristeza Quem canta refresca a alma Cantar adoça o viver Assim eu vivo cantando Prá aliviar meu padecer