Quem foi, perguntou o celo Que me desobedeceu? Quem foi que entrou no meu reino E em meu ouro remexeu? Quem foi que pulou meu muro E minhas rosas colheu? Quem foi, perguntou o celo E a flauta falou: fui eu. Mas quem foi, a flauta disse Que no meu quarto surgiu? Quem foi que me deu um beijo E em minha cama dormiu? Quem foi que me fez perdida E que me desiludiu? Quem foi, perguntou a flauta E o velho celo sorriu.