Respiro e inspiro o teu olhar tenro Estou porto e recebo das águas do rio Tu tão fértil que vens adornando Sorrisos navalha que vem me cortando Emancipado esse caminho Eclodem tuas asas na fúria desse tormento Teu punho, tua força deságua És viço de rio E no ventre carregas futuro, memória Pois o corpo é teu, só teu Vicissitude do corpo que é teu, só teu