Aguerridas, bravas tantas Santas na pureza d’alma Cobrem nossas feridas de plantas Até a fúria do caboclo se acalma Divinos são seus atalhos Elos do mundo encantado Nos guiam em seu galhos Na peleia peludo, pelado Imbuia, imbuída de manter nossa coragem Garra guerreira, inhapindá de beleza selvagem É araucária ancestral, mãe da cor do pinhão Tem suas raízes cravadas com amor, pelo chão Comanda e sentencia Hora menina, hora mulher Jacinta, Chica, Teodora, Maria Justiça pro povo é o que ela quer Seu espírito floresce Fruto das ousadias Nova árvore cresce No coração de suas filhas Imbuia, imbuída de manter nossa coragem Garra guerreira, inhapindá de beleza selvagem É araucária ancestral, mãe da cor do pinhão Tem suas raízes cravadas com amor, pelo chão