Vilipêndio

Olhos Vermelhos

Vilipêndio


Meus olhos vermelhos, meus vazos romperam
Minha alma fugiu!
Descobri novidades, injetei liberdade
Mastiguei o Brasil!
Se eu sonhar com você, me acorde e ofenda
Chega de alimentar minha alma com uma venda
Chega!!!

Quando fecho os olhos, você não existe
Mas se os abro, lá está: meu karma, sua imagem
Sua vida, uma bobagem
Quero decifrar você, insaciável enigma!
porque é simultâneo: descobrir e reconhecer!

Engolir o seu vômito
é este o meu ônus!
Quem vive de jurar, paga juros à vista!
Se eu sonhar com você, me acorde e ofenda
Chega de alimentar minha alma com uma venda
Chega!!!

Quando encosto a porta desescuto os seus passos
Mas lá fora lá está: sua vida, um desastre
Os olhos em toda parte
Quero decifrar você, insaciável enigma!
porque é simultâneo: descobrir e reconhecer!

Fogo!Fogo!Fogo!
Quero queimar no inferno do seu ventre!
Beber o vinho no pergaminho da sua língua!
Acender a chama do seu amor até me tornar
... carvão sem vida!