Brasília, joia rara prometida Que Nossa Senhora de Aparecida Estenda o seu manto pro povo seguir Sou da Vila, não tem jeito Fazer samba é meu papel Fiz do chão do Boulevard meu céu Paira no ar o azul da beleza Gigante pela própria natureza Sou da Vila, não tem jeito Fazer samba é meu papel Fiz do chão do Boulevard meu céu Paira no ar o azul da beleza Gigante pela própria natureza Sou eu Índio filho da mata Dono do ouro e da prata Que a terra-mãe produziu Sou eu Mais um Silva pau de arara Sou barro marajoara Me chamo Brasil Aquele que desperta a cunhatã Para ouvir jaçanã sussurrar ao destino O curumim, o piá e o mano Que o vento minuano também chama de menino O curumim, o piá e o mano Que o vento minuano também chama de menino Do Tapajós desemboquei no Velho Chico Da negra Xica, solo rico das Gerais E desaguei em fevereiro No meu Rio de Janeiro, terra de mil carnavais Ô, viola A sina de preto velho É luta de quilombola, é pranto, é caridade Ô, fandango Candango não perde a fé Carrega filho e mulher Pra erguer nova cidade Ô, viola A sina de preto velho É luta de quilombola, é pranto, é caridade Ô, fandango Candango não perde a fé Carrega filho e mulher Pra erguer nova cidade Quando a cacimba esvazia Seca a água da moringa Sertanejo em romaria É mais forte que mandinga Assim nasceu a flor do Cerrado Quando um cacique inspirado Olhou pro futuro e mandou construir Brasília, joia rara prometida Que Nossa Senhora de Aparecida Estenda o seu manto pro povo seguir Sou da Vila, não tem jeito Fazer samba é meu papel Fiz do chão do Boulevard meu céu Paira no ar o azul da beleza Gigante pela própria natureza Sou da Vila, não tem jeito Fazer samba é meu papel Fiz do chão do Boulevard meu céu Paira no ar o azul da beleza Gigante pela própria natureza Sou eu Índio filho da mata Dono do ouro e da prata Que a terra-mãe produziu Sou eu Mais um Silva pau de arara Sou barro marajoara Me chamo Brasil Aquele que desperta a cunhatã Para ouvir jaçanã sussurrar ao destino O curumim, o piá e o mano Que o vento minuano também chama de menino O curumim, o piá e o mano Que o vento minuano também chama de menino Do Tapajós desemboquei no Velho Chico Da negra Xica, solo rico das Gerais E desaguei em fevereiro No meu Rio de Janeiro, terra de mil carnavais Ô, viola A sina de preto velho É luta de quilombola, é pranto, é caridade Ô, fandango Candango não perde a fé Carrega filho e mulher Pra erguer nova cidade Ô, viola A sina de preto velho É luta de quilombola, é pranto, é caridade Ô, fandango Candango não perde a fé Carrega filho e mulher Pra erguer nova cidade Quando a cacimba esvazia Seca a água da moringa Sertanejo em romaria É mais forte que mandinga Assim nasceu a flor do Cerrado Quando um cacique inspirado Olhou pro futuro e mandou construir Brasília, joia rara prometida Que Nossa Senhora de Aparecida Estenda o seu manto pro povo seguir Sou da Vila, não tem jeito Fazer samba é meu papel Fiz do chão do Boulevard meu céu Paira no ar o azul da beleza Gigante pela própria natureza Sou da Vila, não tem jeito Fazer samba é meu papel Fiz do chão do Boulevard meu céu Paira no ar o azul da beleza Gigante pela própria natureza Sou eu Índio filho da mata