A grande estrada que passa reinante Por entre rochas, colinas e serras Leva o progresso ao irmão distante Na mata virgem que adorna a terra O uirapuru, o sabiá, a fonte As borboletas, perfumadas flores A esperança de um novo horizonte Traduzem festa, integração e amores Lá, lá, laiá, lá, laiá Lá, laiá, lá, laiá Ô, ô Noite de festa na praça da aldeia Dançam em pares índios Carajás E lá no céu brilha a Lua cheia Iluminando os mananciais Raça morena que desbrava a mata Canta a beleza do alto Xingu Adora lendas, rios e cascatas Pois isso é Aruanã-açu Tem seringueiro, tem pescador Índio guerreiro que também é caçador