Ei tempo bobo Onde você guarda a solução Pras minhas perguntas Em devaneios incêndio meu pulmão Encontro na contra mão sabedoria na angústia Eu vejo o medo passando nos olhos dos meus Daí pergunto o que que realmente aconteceu Será que alguém ainda se importa Ou só se importa com sua porta Se minha sorte é não ter sorte Pra conquistar e saber que é meu Será que sua mão se estende ou só aponta Será que meu erro, foi querer ser eu? Mas do blues ao jazz, minha alma se solta Eu sinto sua volta, então me envolva em suas notas Me chame de seu bem, me chame de seu bem Me chame de seu, me chame de seu, bem E o tempo me deixa só e você me deixa em paz E tudo que vem e vai Se mostra novo Se mostra novo E você me deixa só e o tempo me deixa em paz E tudo que vem e vai Se mostra novo Se mostra novo Enquanto Troca o troco ritalina Grita livre a esquina Filma agora alí Um clima tenso Larguei no sereno os pretextos que me embaçam E tudo que falha me falta entender Motivos pra ser E tudo que ingiro Não afoga o desejo A beira da luz de emergência No tempo que passa Repetindo uns olhares na volta pra casa Do inicio ao fim de algumas ruas Algumas paisagens se tornam termos E algumas pessoas se tornam verbos E a cada dia sou mais máquina E a cada dia sou mais máquina E a cada dia sou mais máquina Ei tempo bobo Onde você guarda a solução Pras minhas perguntas