Ai todo nasce neste mundo Cada um tem um destino Uns nasce pra viver triste E outros pra viver sorrindo Eu nasci pra passá gosto E viver adivertindo Trago a viola nos braço Desde o tempo de menino Tenho o sangue de violeiro E a garganta iguár um sino Ai perto de Novo Horizonte Fica bem longe daqui Nasceu estes dois irmão Pra cantar e adivertir É terra dos catireiro Os maiores do Brasil Na viola e no catira No salão que nóis subi Quero ver quem que derruba Os filhos de Itajobi Ai já fui laçador de boi Boiadeiro no sertão Arrisquei com a minha vida Montando em burro pagão Hoje sou um violeiro Por gostar da profissão Nesta terra brasileira Trinta anos eu sou campeão Inda não nasceu violeiro Pra quebrar os dois irmão Ai eu cuido da minha vida E as dos outros eu não mexo Nas festa dos fazendeiro É nóis quem dá o desfecho Se os violeiro achar ruim Devagá ponho o cabresto Violeiro e burro xucro Bardoso é que eu não deixo Dou um tranco no abridão Obedece ou quebra o queixo