No recanto aonde moro Eu não posso mais vivê Se for indo desse jeito Eu não sei como há de sê Quando é de tardezinha Que o Sol já vai se escondê O que mais me aborrece É vê as mata escurecê Eu me alembro do passado Eu não tenho mais prazê Resorvi fazê viagem Bem antes de amanhecê Arriei o meu cavalo Chamado Caxinguelê Na garupa eu levo um pala Se acaso o tempo chovê O meu lenço no pescoço Pra quando ventá tremê Jogo uma ponta pra trás Pra meu bem me conhecê Encontrei o meu benzinho Reclamando do vivê Ela me pediu chorando Eu quero ir com você Meu schmidt na cintura Pra nada me acontecê Solto o meu macho na estrada Não preciso de corrê Vamos simbora pra longe De nóis ninguém vai sabê