Vô conta um passado que me acontecia Quando eu fui rapaz os zelos que eu fazia Os prazeres que eu tinha meu pai consentia Trabalhei dois anos a deztão por dia Pra compra uma égua um animar de raça chamava baia Domingo e dia santo eu me prevenia Arriava a baia na cidade eu ia Nas ruas avenidas pra baixo eu descia As moça bonita na porta saia Pra ver os batidos dos cravos de prata da mão da baia Arriava a baia numa fantasia Eu ia na raia com galantaria As moça rica elas me conhecia E jogava flores e a prata cobria E gritava viva era viva pra mim Depois viva baia Pra ter uma carreira de muita valia Com um fazendeiro que muito possuía No fim da carreira quase houve arrelia Eu estava vendo que bala chovia Imaginei a vida eu balancei o chicote Eu vali da baia