Bate parma rapaziada Que a barra do dia aí vem Os galo já estão cantando Eu quero cantar também Quando eu pego na viola Minha ideia vai e vem Me encasqueco em certas coisa Meu sentido vai além Me vale que eu sou liberto Eu não devo nada a ninguém Toda a vida eu fui disposto Fazê só o que me convém Saio dar os meus passeio E vê a zona que jeito tem Em toda a festa que eu vou Meu companheiro vai também Nós vamo de automóvel E outras vez nós vai de trem Não me importo que tá subindo As passagem, os armazém Passá gosto como eu Ai nesse mundo mais ninguém Por eu ser adivertido Todo mundo me qué bem Deixá da viola eu não deixo Nem pra ganhar nota de cem Meu canto é pra diverti E porque eu acho que convém De gosto canta a araponga Risco o bido rem-tém Repico a minha viola Só pra vê fazê quengem Parece o sino da igreja Quando faz belém-belém Os violeiro de São Paulo Já me trata eu com desdém Pra mim já perderam o medo Assim os anjos diga amém Os coitado não tem moda E agora emprestá de quem Posso dar alguma cópia Se agradá, porém Ao contrário sai correndo E na cerca larga o cedem