Quando as gaivotas sobrevoam o cantar O pescador, que conhece a profissão Prepara as Redes, e espera o pôr do sol E entre os juncos, vai remando ilusão Leva nos olhos, seus anseios de piá Singrando as águas, no seu barco solidão A sua alma, tem razões para cantar Mas há feridas, dentro do seu coração Quem aprendeu a respeitar a natureza E a somente trocar o peixe pelo pão! Hoje vê as águas turvas com tristeza Minguando sangas, a morrer poluição As águas claras, que bebeu na infância Verteram lágrimas a molhar seu rosto Que envelheceu, ao longo das distâncias Aquecendo brasas, pra vencer a gostos Talvez um dia, o homem louco suicida Reflita em si, o olhar de uma criança Quem fere a terra e destrói a vida Deixa pros filhos essa mágoa, como herança Quem aprendeu a respeitar a natureza E a somente trocar o peixe pelo pão! Hoje vê as águas turvas com tristeza Minguando sangas, a morrer poluição! Hoje vê as águas turvas com tristeza Minguando sangas, a morrer poluição! Hoje vê as águas turvas com tristeza Minguando sangas, a morrer poluição