Eu não sei me acostumei assim Confiar demais, desastre Eu não sei me acostumei assim Confiar demais, desastre Essas amarras me levaram a lugar nenhum, primo Os momentos ruins mostram minha habilidade quase sobrenatural de reverter o quadro (Oh céus) Me livrei do desgaste Joguei meu coração na mesa pensa tenso eu não tiro cartas Da minha mãe eu não herdei a clarividência Toda previsão que eu tento o futuro falha Papel Rabisquei um bocado Passou batido alguns detalhes, previsões erradas Pego o incômodo dentro do cômodo no canto do quarto Faço malabares com a caneta e um cigarro retalho (Oh no) Eu não sei me acostumei assim Confiar demais, desastre Eu não sei me acostumei assim Confiar demais, desastre Eu me dei conta Que teus propósitos estão idênticos as propagandas Enlouqueço nos fins de semana Equilibrando porcelanas Calculando porcentagens. Eu fiz mágica ou grana? Não estou em desvantagem Rap na minha cidade não é desemprego, pasmem Olha bem o que fiz, primo, cala boca paga-me Eu não quero ajuda, porra, eu só quero o mic Eu não sei Ta pra nascer alguém Que aguenta a queda livre Sem desculpa esfarrapada Se eu abdicar de tudo pra te ver feliz Isso comigo é desamor e não alivia a culpa em nada Se eu me desdobrar chega bem perto do limite Isso comigo é desamor e não alivia o gosto amargo Eu não sei me acostumei assim Confiar demais, desastre Eu não sei…