Também, mano, partilho disso Dá uma saudade da porra de sair, mano, tá ligado. Dar um rolé pela rua Tu é leso, é? Ahn, yeah, yeah V Xamã, pescador de alívio Siga-me os bons E as cédulas de diferentes tons É só questão de tempo pra que alguém se machuque O mundo é mentiroso e injusto Uso artimanhas tipo no Golpe Duplo Aprendi um novo truque Passei com a arma letal escondida na cuca Respeitem os mais velhos, menos os bolsonaristas Tantos marginalizados de quem será a culpa? Nas área deuses brincam sempre de par ou ímpar E pra mãe viúva quem que vai pedir desculpa? Sucesso ou consciência limpa? O ódio na tua alma finca Isso preocupa, cuidado onde procura justiça A mentira bem contada é uma droga e vicia A tristeza chega sempre bem tímida Esse mundo sem amor intimida Todo mundo quer viver tranquilo antes dos 30 Por isso é fácil me perder e surtar As maletas com as lembranças deixei na rodoviária As antigas, desapegar, as novas colecioná-las O pôr do sol mais rosa que o sal do Himalaia Meus planos na calada Vou jogar pro mundo quando a poeira baixar (Baixa a bola, baixa a bola, baixa a bola, porra) E se eu fosse uma muralha impenetrável Sei que isso não chega nem perto da minha personalidade quando estamos sós Justamente aí que mora o problema, justamente ir Não era o poema Juntamente vi a hora certa pra dizer adeus Mentira, meu erro é compartilhar demais meus planos Talvez isso não significa eu, mas sim o que deveria ser O mundo é ingrato e sempre vai haver uma competição saudável Ou quando você tiver no limbo, alguém grita lá de longe É a vontade de Deus, era pra ser Que seja, eu preciso ser mais, o futuro está nas folhas de Nadi A verdade é o barulho das minhas vértebras na quiropraxia