Corre um boato aqui donde eu moro Que as mágoas que eu choro são mar ponteadas Que no capim mascado do meu boi A baba sempre foi santa e purificada Diz que eu rumino desde menininho Fraco e mirradinho, a ração da estrada Vou mastigando o mundo e ruminando E assim vou tocando essa vida marvada É que a viola fala alto no meu peito, mano E toda moda é um remédio pros meus desenganos É que a viola fala alto no meu peito, mano E toda mágoa é um mistério fora desses planos Pra todo aquele que só fala que eu não sei viver Chega lá em casa, pra uma visitinha Que no verso e no reverso da vida inteirinha Há de encontrar-me num cateretê Há de encontrar-me num cateretê Tem um ditado dito como certo Que cavalo esperto não espanta a boiada E quem refuga o mundo resmungando Passará berrando, essa vida marvada Compadre meu que envelheceu cantando Diz que ruminando dá pra ser feliz Por isso, eu vagueio ponteando E assim procurando a minha flor-de-liz É que a viola fala alto no meu peito, mano E toda moda é um remédio pros meus desenganos É que a viola fala alto no meu peito, mano E toda mágoa é um mistério fora desses planos Pra todo aquele que só fala que eu não sei viver Chega lá em casa, pra uma visitinha Que no verso e no reverso da vida inteirinha Há de encontrar-me num cateretê Há de encontrar-me num cateretê Há de encontrar-me num cateretê Há de encontrar-me num cateretê Há de encontrar-me num cateretê É que a viola fala alto no meu peito, mano E toda moda é um remédio pros meus desenganos É que a viola fala alto no meu peito, mano E toda mágoa é um mistério fora desses planos Pra todo aquele que só fala que eu não sei viver Chega lá em casa, pra uma visitinha Que no verso e no reverso da vida inteirinha Há de encontrar-me num cateretê Há de encontrar-me num cateretê Há de encontrar-me num cateretê Há de encontrar-me num cateretê Há de encontrar-me num cateretê Há de encontrar-me num cateretê