Sapato na mão, pano de grife Mistura de cheiros e a cara triste Porque a alegria da bebida tá passando Chegou em casa Segurou pra não cair Encheu a cara E o coração continuou vazio Tomou um banho E se arrumou pra dormir Levou um tapa da insônia E se lembrou de mim Aí trocou de roupa E me vestiu com a boca Eu sou aquela roupa velha Que você não joga fora Eu sou aquele trapo Que você usa na hora Que chega em casa E vê que deu tudo errado Eu sou aquela roupa velha Que você não joga fora Eu sou aquele trapo Que você usa na hora Que chega em casa E vê que deu tudo errado Eu sou remendo Das suas noites de fracasso