Quando na vida ingrata Meu pranto se desata No horror de indicias vãs Senti dor quase morro Encontro meu conforto No teu olhar de irmã Ai, rica irmã como és pura Guardando n’alma ternura louvam Foi ao brilhar das estrelas Que nos amamos a sós E alegres pudemos vê-la a voz Canta enlevo cunho enganador De amor Mas quando toco amena Magoa que o céu condena Quando tão mundo vem Ida meu doce em vão Vem vi cantar meu canto Que és minha mãe também Ó minha mãe que delicia Meu peito encerra a carícia do bem Nunca mais minha Ida Sofrerei nesta vida a tal pena Ai, não me abandones nunca Ai, pois a saudade junta Com lado então serena Ida vida Ida amargamos Ai, partamos bem risonhos Para o reino dos sonhos Pra dentro de um beijo Quando te vem o encanto Torrões solendo estando E é como um riso em flor Pois o que és minha vida Foi dando flor que brilha Nagrem do nosso amor Ó minha filha como aurora Por ter minh’alma que chora na dor