Nosso amor teve a existência efêmera da flor E ilusão escravizou-me a alma e o coração Só por ti as brumas penas deste amor sofri Entretanto tu zombas do meu pranto E o coração num doce e suave pulsar jurava então que havia sempre de chorar o teu amor que era tudo para mim A minha dor sem ti então não teve fim Nosso amor viveu de sonhos e morreu de dor Noite e dia na mais cruel e horrível agonia Todo o ardor desta paixão imensa e infeliz hoje é dor Lembro quanto eu te quis