A paixão que me devora Tem a fúria de um vulcão, Que o peito anseia e chora Porque guarda um coração. Quando os teus cabelos beijo Sinto um pesadelo atroz, E na febre do desejo Ouço então a tua voz. Seguirei sem um queixume Com a dor d'atro ciúme Que é por certo a minha cruz, Se de mim tiveres pena Volta como Madalena Quando procurou Jesus.