Todos os dias aos erguer os olhos aos céus A porta da grande casa está aberta Contemplamos a face daquele que varrer A imensidão de todo universo com o seu olhar Chama as estrelas cada uma pelo seu nome Mediu a extensão dos mundos com as palmas de suas mãos Às vezes podemos nos sentir o mais pequeno O menor de todos, é comum pensar assim Poderia o eterno pensar ou me ver aqui? Porém nem um momento sequer deixou de se inclinar a nos olhar Mesmo o mais fraco dos homens Nem naquele momento crucial em que era pena e dó Jamais deixou de exalar o seu amar Mesmo quando fui caçador de mim Tentando me encontrar em algum lugar desta terra, querendo esconder de mim mesmo Ainda era contado como um caso que não tinha mais solução Sequer negou o seu ato de perdão naquele dia de crucificação De braços abertos acolhendo debaixo de tuas mãos