Venosa

Infinito Particular

Venosa


Um quarto de uma vida mal vivida
Atitudes dedicadas
Ao seu umbigo

Um frágil ombro amigo
A um passo de uma mão que apunhalava
Há sempre um risco
Infinito particular

Calçado num sorriso estampado
Feito uma ferida aberta
Rindo sozinho

Vaidade que me pôs contra vontade
A uma janela indiscreta
Pro seu mundinho

Sou eu a te chamar
Corpo a se esgotar
Pena que você

Não tá ouvindo nada
Não

Sou eu a te chamar
Corpo a se esgotar
Sou sede da sede
Seco pra te dar
Metade da verdade pra te completar
Pena que você

Um quarto de uma vida mal vivida
Atitudes dedicadas
Ao seu umbigo

Um frágil ombro amigo
A um passo de uma mão que apunhalava
Há sempre um risco
Infinito particular

Calçado num sorriso estampado
Feito uma ferida aberta
Rindo sozinho

Vaidade que me pôs contra vontade
A uma janela indiscreta
Pro seu mundinho

Sou eu a te chamar
Corpo a se esgotar
Pena que você

Não tá ouvindo
Tudo a se esgotar
Não tá ouvindo nada
Não tá ouvindo
Pena que você

Não tá ouvindo nada
Não tá ouvindo

Nada, nada