Por que segui-lo assim, de longe? Talvez seja melhor deixá-Lo em paz no fim Mas mesmo que covarde eu sigo o seu rastro Preciso vê-Lo só mais uma vez Por quantas vezes mais, negá-lo? Se quando eu digo não, minh’alma grita sim Se falo, choro ou canto Carrego suas marcas, de tanto amá-lo dói o coração Por que, Mestre querido, em meio a tanta gente Achaste justamente o meu olhar?! E em vez de repreender, em vez de condenar Em vez de confirmar o meu fracasso Me olhas docemente e o brilho dos Seus olhos São flechas de amor e compaixão Não posso mais negar e choro De madrugada lembro, sou pedra em mil pedaços E eu volto onde caí e ali grito o Seu nome Vou te servir e amar até o fim