Vencedores Por Cristo

A Beira da Estrada

Vencedores Por Cristo


E vem chegando na beira da estrada
Traz a poeira da longa jornada
Em seu alforje, seu tudo, seu nada
Sua algibeira é uma feira acabada

Mas na mente a lembrança da casa do Pai
A varanda caiada, uma folha que cai
No final do verão, ante a nova estação
Vento novo que um dia viria

E vem chegando entre lenços e trapos
Sobras de um tempo de perdas e lapsos
Muitos remendos, costuras e laços
Não há sandálias, os pés vêm descalços

Mas lá dentro do peito a saudade do Pai
A vontade de ver o seu rosto que atrai
De prostrar-se aos seus pés
De beijar seus anéis
De pedir sua graça, que basta e passa
Muito além da medida
Contida

E vem chegando e abrindo a cancela
Como se abre uma velha janela
A luz do sol cobre toda a cautela
Esta manhã nunca esteve tão bela

Mas lá dentro do peito a saudade do Pai
A vontade de ver o seu rosto que atrai
De prostrar-se aos seus pés
De beijar seus anéis
De pedir sua graça, que basta e passa
Muito além da medida
Contida

E vem chegando na Beira da Estrada