[Marcel] Muita paranoia para pouca idade Derivada de 17 anos de tempestade em copo d’agua E a criação de mágoas, levando ao esquecimento Inesquecíveis atos que de fato de deixaram marcas Teses boladas poucas ideias trocas, opiniões formadas Já que a minha aqui não vale nada Muita palavras trocas e poucas delas ouvidas A minha vida a mercê do acaso vai sendo vivida até agora Me tornando escória e Vivendo como coadjuvante de minha própria história Com pensamentos distorcidos na mente desde criança Sem apego algum a vida por casa das minhas lembranças Mesmos sabendo que a guerra acabará numa matança Ainda não consigo por a razão e meus sentimentos numa balança E entre essas pessoas santas quantas delas se comovem Ao ouvir que o coas nunca foi oposto de ordem E se você quer subir, cê não vai passar do chão Porque a classe dominante quer manter sua posição Pelas ruas mais escuras um save point em cada praça Passando por barcelona, um dois antes de ir pra casa O dia na correria, mil fita pra ser arrumada Trampo escola casa bike, treino, rap, skate, praça De berma e chinelo saudando a rapaziada E o efeito na minha mente das paradas carburadas Mas sem andar acompanhado Desse bando de arrombado Que só sabe falar merda E que fica dando pala Mas enquanto eu vou andando eu vou mandando uns verso imundo Em cada canto do mundo Em cada concentração de vagabundo Mas não conhece, olha lá no dicionário A definição: Desgosto Mas me chamam de otário Paranoico, caótico e chato Procurado vivo ou morto De marginal sem taxado Chegando com os manos Cantando, queimando, rimando Baseado fumando e a vida seguindo Sem saber, de onde cê veio e nem pra onde cê ta indo eu continuo subindo E cê desce Mas vê se não esquece 2015 Pra frente essa cidade é só estresse Cidade do sol atual cidade caos Traumatizada natal [Filipe Fortunato] Quinto filho, um pai ausente Infância louca na zn Onde ouvia charlie brown, chico science, planet hemp Com raiva do mundo, inconformado com o presente Há foco daqui pra frente Indignado com o sistema e suas armadilhas Do pão e circo o dia todo Toda hora Todo dia Amante da destruição Liberdade de expressão Libertando a distorção pra viver nesse mundo cão Busco meu equilíbrio porque não posso tombar Com mil tratas na cabeça tenho que continuar Se fraquejar fodeu, eles vão te apedrejar Se fraquejar fodeu, eles vão se apedrejar E o tempo passa, a cidade cresce A mesma paranoia, sempre o mesmo estresse Se foi o sete de setembro e não faço mais a prece Nas ruas da cidade caos só os fortes prevalecem Rodeado de cinca, e de gente diferente No buzão lotado, com várias fitas na mente Não sou melhor que ninguém Só busco ser quem eu sou E não viver só de bens E não só de bens matérias Tenho meus ideais Fortaleço minha família e os cuzão deixo pra trás Já não sei mais, fórmula mágica da paz Não estamos em oz, somos bando de animais Deram armas aos porcos, poder fazer o que quiser E pras ovelhas um crachá com nome de maria ou zé E nas escolas os cães passam o dever de casa Ninguém aprende nada é sempre a mesma palhaçada Nós somos lobos famintos, montando nossa matilha Juntando sempre os mais loucos pra tocar fogo em brasília Nós somos lobos famintos, montando nossa matilha Juntando sempre os mais loucos pra tocar fogo em brasília Com pensamentos distorcidos na mente desde criança Sem apego algum a vida por casa das minhas lembranças Mesmos sabendo que a guerra acabará numa matança Ainda não consigo por a razão e meus sentimentos numa balança E entre essas pessoas santas quantas delas se comovem Ao ouvir que o coas nunca foi oposto de ordem E se você quer subir, cê não vai passar do chão Porque a classe dominante quer manter sua posição [Dalton] Realidade que invade sem piedade A verdade em camuflagem Ilusão aplicada na sociedade Malandragem na cidade caos Longe de qualquer final Eu passo de passagem no alarde sem massagem Instalou-se o caos A trama inflama quando o sentimento pesa na balança de herança A desconfiança, desencantos que esbanja fé na sua poupança E eu aqui movendo essas montanhas Clamando por resquícios de esperança Me vejo preso nas grades desses desejos E em meio ao desespero prevejo minha fiança inalcançada Onde tu falou leva coronhada Respeito e confiança é parada cara Tapa na cara e botada de uma realidade intense E eu já não sei onde deposito a minha crença Em meio a densas sentenças Intensas dessas desavenças Caminho para eloquência Da vivência na convivência Em busca da sobrevivência Emendas detentas Dos que buscam a venda da demência Eu busco a ciência em meio a violência densa E a paciência em decadência Da existência impotência Na sapiência do homo sapiens Que esquece a sua essência No meio de tanta inconfidência não me leva a mal Lúcifer já foi um anjo Eu só te poupo de um sorriso angelical