Neutralidade caótica Através da ótica do jogo Onde o bagulho fica doido Vicio social que mata sentimento Pra plantar cimento Atrás do mínimo No ínfimo momento É que vender mentira É sociopatia do novo milênio Eu to atento no tempo Dos confunde o conceito e o julgamento Respeito e pagamento Medo é alimento através do tempo Onde deus está nos vendo Mas ta pouco se fodendo Sem ta isento do tormento Dessas cédulas Convivendo com as mascaras Em cúpulas Esperança reduzida a “etc” Falso otimismo cíclico Em escala Se propaga Nesse conforto que nos cala Sem resistência ou paciência Pra interpretação Essência em decadência Da nova geração São novos tempo E o próximo messias Morre acusado de blasfêmia Bem na nossa mão Acorrentado a esse mundo cego Passos largos na escuridão apontam onde vou chegar Caminhando entre as peças desse jogo perverso Vomito versos indigestos pros demônios acalmar Olhares tentam me julgar Me sinto o lobo entre as ovelhas do falso profeta Olhares não vão me calar É no inferno desse mundo que a dor me faz poeta Cada dia parece o último Já que nosso passado é guerra e nosso futuro é incerto Então faço valer cada segundo, cada minuto, Jão Nas linha me torno um eterno ser Nas linha descarrego o berro pra não ser Só mais um nome gravado na lápide Do inferno que Dante não vai descrever Longe das telas da TV Caminho na estrada, cabeça pesada O mundo nos meus ombros e no bolso nada Mente acelerada, calculando danos Cada passo dado é avanço pros rato Seguimos avançando, pronto pro ataque Com os beat rasgando, rimando a cidade Pelé se coçando e nos mal começamos Não aguenta o estouro então não peita o baque E tem quem pense que gritos nos intimidam Durmo com gritos na cabeça Lembranças de uma outra vida Como um jantar posto na mesa E eles pensam que a morte nos intimida Eu sou o que te atormenta E o que te atormenta? Orignal Gore Gang Gang Gang VelociCrew, Cazasuja, KaliYugaMob Artista loucas, que ousam gritar Pois a catarse os faz ter overdose Andam nas ruas sem fazerem parte delas Vomitando o abstrato conversam com as próprias vozes Novamente a euforia resolveu me visitar Facas na mesa, ansiedade servindo o Jantar No meu peito tambores, ritmo fúnebre E trilha sonora da minha vida Depois que o meu pai morreu Oh, grandes meda! Esses Djavus eles são quase todo dia Eles são quase todo dia Eles são quase todo dia Ao meu redor tons escuros E o mundo foi pintado por um surdo Sei que Goya é o responsável Crítico, sádico, lobo sujo nato Mas não posso ignorar o meu lado inflamável Já que a vida cobra cedo de quem sempre vivou com pouco Olheiras fundas contrastando meu pálido rosto Não orgulho do que fui Mas vim pra causar desgosto Desgostoso à muito tempo com sufoco em meu pescoço Engolindo seco, pois a madruga traz consigo Fantasmas e demônios que fingimos esquecer E o que fazer? Chorar? Correr? O toque de Midas me faz escrever O ouro amaldiçoado A maldição é relativa e tudo se torna ao contrário Ou ao contrario estaríamos vivendo errado Ninguém vive de passado Mas Quem vive de futuro, no presente, é lento Sendo levado pelo vento Como saco de supermercado Procurando um motivo pra existir Voando em círculos Sem saber porquê Sem conseguir parar Eu só repito o ciclo Voltando sempre pro mesmo lugar Vivendo uma guerra interna Entre o emotivo e o racional Implorando por atenção Não existe solução Desesperado eu só corro Corda no pescoço é o ultimo pedido de socorro Tatuado no peito... Desgosto Coelho atormentado por tentáculos de um polvo Com os chifres de Áries... Com a mente nos ares... Idade? 18! Novo! 20 pros 38... Mas de munição Noiz ta de cima V.L.C. e CaZaSuJa as ideia não falta É só rajada de rima