Praticando a tese Na planilha que tece sem questionar Da família se esquece E persiste na cor da coluna a Lá no céu as nuvens Dançam brancas, ilustres e sensuais E ele diz “não se assustem” Estas fórmulas inúteis são usuais Olha com anseio Um relógio em meio a pilhas de papel E se cega para o sujeito Que com ódio certeiro atira no réu Põe as mãos no peito Não vê de onde veio e olha pro céu Matou-lhe o tal sujeito Protestando seu jeito de coronel Ah, você não vê o que eu vejo Ah, e quer viver desse jeito Ah, o sangue é verde primeiro Os atos apontam a direção Mas eu acho que agimos na contramão Os atos apontam a direção Mas eu acho que agimos na contramão Olha agora na janela Lá o sol brilha forte no rosto dela No inverno à luz do sol amarela Os meninos brincando juntos, enxerga?