Enquanto a alma, mente o corpo, a matéria o espirito Não escoar sobre as águas Correntes do seu próprio equilíbrio A vida nunca a de ter paz, rapaz Pois essa é a babilônia e eu sei o quanto nos distrai Desvia seu foco, não importa pra onde olhe seu globo ocular É universal e generalizada e já começa ofuscar Com minha visão, hoje em dia não vejo nada O negócio é fechar os olhos e crer em outras paradas E na multidão o sentimento do só Então que a canção levante gênios do pó Aprendendo nas falhas Já que já tamo na guerra que eu soe em toda batalha A lei certa é severa, e a arte além da estética E o mundo infectado de tanta miséria interna Por isso me interno no meu mundo paralelo Fazendo um elo sério no caminho que acho certo Pra poder chegar na luz a estrada é toda escura E a cada curva tensa, você tromba um filho da puta Mas o tempo ensina, a conhecer muito bem a rua De modo imperativo, segredos do esoterismo Cuidado em saber muito, se não chega no abismo O povo precisa ler O povo precisa aprender escrever A sociedade também tem que obter O seu poder E entender e enxergar Não é só depender é preciso se emprenhar Quem se perdeu, é preciso se encontrar Não entender é o mesmo que não enxergar Se acostumar com que vê, nem sempre é aprender a lidar Miopia levou um golpe de olhe aberto e nem sabia Percepção que não funciona, escura, mente vazia Melhor estilo humanidade Quem se contamina, sem vacina, espalha a praga na cidade O desigual tá no empate, artista!? Artista mata a cultura, homens rebeldes fazem arte Black out, tá no escuro, cheque mate Já pensou tiozão, Jesus ouvindo esses debates? Ai nem sei Não sei o que faço, pra entender os passos De cada degrau da estrada que nos leva até o espaço Todo dia dois maços, sempre quer andar braço Na mente de prisma que filtra os vários traços Personalidades, angústias, carências Simbolizando egoismo, ódio e malevolência É como uma miopia tipo envolto por um véu Dias nublados, mesmo sabendo que tem sol no céu Super concentração populacional Intoxicação múltiplas, momento surreal Água já tá em falta, quando tem ela faz mal É crescente o diagnóstico de patologia mental Coração cheio vácuo, boca cheia de arrogância Os que tão na puberdade, diz não ter mais esperança É o vórtice brutal do olho do furacão Ciclopes com catarata pensando ter a terceira visão Miopia tiozão O povo precisa ler O povo precisa aprender escrever A sociedade também tem que obter O seu poder E entender e enxergar O povo precisa ler O povo precisa aprender escrever A sociedade também tem que obter O seu poder E entender e enxergar