Ombros carregados com a dúvida e o saber A solidão escraviza quem tem medo de viver Um dia claro ou escuro indiferentes pra você A face no espelho (a face no espelho) um estranho pra você Dias de luto, a mercê do tempo Nau a deriva, la nave va... Ao sabor do vento O mundo ficou mais pobre com a morte do prazer As noites escuras e sombrias até o amanhecer O ser e o nada (o ser e o nada) são dilemas pra viver Não há respostas só há escolhas que temos que fazer Eu olho para o horizonte, contemplo o infinito E vou andando em rumo ao desconhecido Eu olho para o horizonte contemplo o infinito E vou andando e vou andando rumo ao desconhecido Sob um céu que não protege, preces não foram atendidas Bandeiras a meio mastro velas não acendidas Atormentado pela consciência em plena luz do dia Um pesadelo acordado, noites nem dormidas Em pé a beira do abismo, olhando o mundo girar E o tempo passa, e o mundo gira, gira sem parar Com a fé cansada, a carne trêmula, promessas pra quebrar Presságios de novos tempos, prelúdio de uma nova era Um réquiem para a morte, fim de uma longa espera Inicio de uma nova saga, dai-lhes o repouso eterno Eu olho para o horizonte, contemplo o infinito E vou andando em rumo ao desconhecido Eu olho para o horizonte contemplo o infinito E vou andando e vou andando rumo ao desconhecido Onde mais os princípios se tornam em precipícios? Onde mais os vícios se tornam imprescindíveis? Onde mais a fé se torna um sacrifício? Onde mais a verdade se torna em martírio? Onde mais a dor se torna tão precisa? Onde mais a dor se torna tão precisa? Onde mais os sonhos parecem impossíveis? Onde mais o medo parece invencível? Onde mais o prazer se torna em castigo? Onde mais a mentira se torna em prestigio? Onde mais a dor se torna tão precisa? Onde mais a dor se torna tão precisa?