Ausência da realidade rostos sem identidade Vultos sem definições residentes da escuridão Lembranças perdidas no passado livre de culpa ou lealdade Vidas sem rumo, desperdiçadas um estorvo pra sociedade Penitencia sem apelação o tempo é só ilusão Relegados a segundo plano em um mundo de privações Eu sempre estava lá, eu sempre estava ali Eu sempre estava lá, eu sempre estava ali Na penumbra dos meus pensamentos no vórtice dos meus sentimentos No limiar da minha alma a cada batida do meu coração No frenesi das minhas emoções no âmago das minhas indecisões Na conquista das minhas vitórias na penúria das minhas derrotas No cumprimento das minhas obrigações na libido das minhas paixões No juramento das minhas promessas a cada fôlego da minha respiração Eu sempre estava lá, eu sempre estava ali Eu sempre estava lá, eu sempre estava ali Meus sinceros pêsames aos que já nasceram mortos, que não tiveram a chance de tentar a própria sorte!