Entre quatro paredes podemos nos despir As paredes não falam nem conseguem ouvir Do infortúnio mundano, fez-se a flor Dentro de casa, cantando canções de amor Tua voz é a flor da gruta Cresce na sombra sem nenhuma escuta De beleza única e oculta Daqui de fora ninguém ouve a sua dor Esses planos Tristes enganos Já não há quem abaixe o pano Vamos deixar pra depois Enquanto ficamos a dois Vivendo da iminência Beleza escondida em latência Tua voz é a flor da gruta Cresce na sombra sem nenhuma escuta De beleza única e oculta Daqui de fora ninguém ouve a sua dor Esses planos Tristes enganos Já não há quem abaixe o pano