Muitas duplas já passaram Da mais alta qualidade Com modas originais Sobre sertão e cidade, As suas vozes calaram Mas para sempre ficaram Nos caminhos da saudade. É a vertente da alma Que surge em erupção Violeiro e compositor Parecem brotar do chão, Surge mais a cada dia Pra mostrar em poesia As coisas do meu sertão. O por do sol lá na roça Perfume que a mata exala O cantar da passarada Belezas que o povo fala, Sou poeta brasileiro Pra defender o roceiro A minha voz não se cala. Sinto o sertão em festa Orgulhoso de uma raça Tem herdeiros de montão Pra defendê-lo de graça, Eu me aposento feliz Pra defender a raiz Tem sangue novo na praça.