Certo dia numa mata Encontrava-me andando Quando de repente eu ví Uma onça aproximando Foi com um grito extridente Em cima de mim pulando Caimos sempre agarrados Penhasco abaixo rolando. Fomos parar num riacho E continuamos brigando A onça deu-me um tapa Sai fora mergulhando Agarrei-a pelo rabo Para o fundo fui puxando Quando estava quase morta De pena fui lhe soltando. Ela subiu meio tonta E assustada foi nadando Fiquei na água e ví Na barranca ela trepando Senti-me um vencedor Fui atrás dela braceando Quando sentiu que eu chegava Pro mato foi disparando. Nunca façam o que fiz Pra ninguém ficar chorando As onças são perigosas Mas não vivem atacando Eu tive bastante sorte E não estou me gabando Se não fosse cair nágua Não estaria contando.