Eu venho trazer o meu abraço Nos versos dos sambas que faço No braço do meu cavaquinho O samba não tem casa e nem padrinho Ele nasce de um carinho E mora no coração Por isso eu vim cantar noutro terreiro Pra falar bem do salgueiro Em respeito a tradição Salgueiro não é cravo e nem é rosa É uma flor misteriosa de pureza e de paixão Que nasce lá no morro da tijuca Há tanto tempo que nunca Ninguém soube quem plantou E assim salgueiro sai Vestido de vermelho e branco ele vai Parece que a cidade se enfeitou Na alegria colorida feito um manto na avenida Que o carnaval bordou