quando já é madrugada mexe o trinco da porta eu dormindo sossegado e você chegando torta penso ser troço mandado pois a coisa anda solta desmilinguida na escada você parecia outra estava doida varrida farrapo trapo danada esparramada caida tendo que ser carregada o que que faço com isso perguntava enquanto olhava para você estrupício que gemia delirava de palhaçada já chega muito a troco de nada sou eu quem segura a bombas quando você xinga os guardas amanhece com ressaca não consegue abrir as pálpebras umas nas outras coladas parecendo que tá morta passou da medida chega transbordou o copo d'água pra que que quero quem chega quando já é madrugada acordando o mundo inteiro vomitando na calçada pra que que quero quem chega e já não presta pra nada