Orquídea que nunca soube ser flor No auge de sua inocência vulgar me cativa Mas não quer me dar amor Não tem culpa nem vontade, ou torpor Traga seu trago, me ofusca com poucos verbos Traga seu rosto e arranhe o meu gosto Traga seu jeito, manifesto o meu desejo por meio de gracejos sem graça Te dou as costas se queres,meu bem,sei que não quer ir além Fecho as portas se pedes, amor, nunca quis o meu calor Repouse sua consciência em meu colo, aqui você pode desfalecer sua mente sem se preocupar Descanse sua alma em meus punhos que o suor da batalha vale a pena por seu ar Orquídea que nunca soube ser flor Nunca quis meu calor, orquídea