-Ah droq Em meio ao vale da depressão, idosos no lixão Unha cravada, com oxigênio fétido no pulmão Compõem uma população, desfavorecida e sem rosto Ulceração pelo corpo, na mente O sorriso do seu neto morto Episodio comum, do cortiço esburacado Onde ocorre abuso de poder E o povo é obrigado a ficar calado Tristeza que assola, cada morador Que é banalizado, quando o seu barraco É desabado por um trator O sereno molha a pele, mas não lava a raiva Assim; cria o desejo de metralhar gerente E não o de adentrar na saraiva O foda é que, as obras de planck é desprezível Pois não há oportunidade, pruma ascensão possível Conforme o curriculum do pobre Não dá para usar chapéu de fazendeiro Somente balaclava, ou bota de plástico Pra limpar banheiro Sobra angustia, ao próximo desdém Se malandro pisar nas leis da rua Vai pra uti virar frankestein O cheiro da fogueira, a terra inala Enquanto uns faz bomba caseira Pra estourar no portão da penitenciária O ruim é saber, que o bom samaritano se cala Se esconde atrás dos flandres, furado de bala Isso tudo ta fundamentado, na constituição burguesa Hostil e maquiavélica, ávida por riqueza Vermes infame, que da podridão se consagrou Comandados por uma doutrina, que nathan belford ditou Matar negros sem explicação Depois alega que foi acidental Abatedouro do sistema Ossada de traficante pendurada no varal Holocausto no gueto, sem um pingo de remorso Defuntos no necrotério, saldo dos destroços Salva de balão, pra consolar a criança Atropelada por um boy embriagado Que deixou paraplégica sua infância Sociedade em decomposição... Penúria Crueldade pela corrupção... Incúria Calamidade, da classe antagônica Penalidade, em carceragem babilônica Sociedade em decomposição... Penúria Crueldade pela corrupção... Incúria Calamidade, da classe antagônica Penalidade, em carceragem babilônica Na trilha da tristeza, ou por trás de cada muro Carregam as impurezas vindas de um mundo obscuro Falo em nome dos moleques Que moram em lugares Que não aparecem no google maps Cenário propício, á drogas, á vício Oferenda, e almas entregues em sacrifício Acreditar em dias de paz fica difícil O barulho que me assusta não é fogos de artifício Cada metro quadrado leva um pouco de sangue Agora pensa no geral, resultado exorbitante Não sou pesquisador tipo aqueles do ibge Só quem tá no meio do front mano sabe de qual é Respirando esgoto a céu aberto Admirando os palácios que não ficam aqui perto Que nos retiram por ação governamental Limpeza pública, higienização social A capital sem morador de rua A cada mendigo retirado vem mais dez E o descaso continua Minha casa minha vida, olha só que louco Então quem mora na rua não passam de um ser morto? Invisíveis a olho nú, como se fossem virús Não vistos pelo sus, seus últimos suspiros Ao invés de estar estudando história Está tentando entender Por que sua classe é tratada como escória Dessa sociedade, covarde em que vivemos Que promove maldade a partir de quando nascemos Meu senso comum, de comum não tem nada Minha analogia é formada, de vários anos de quebrada Incontáveis vítimas desse governo magnata Que crucifica milhões nessa tortura geográfica Sociedade em decomposição... Penúria Crueldade pela corrupção... Incúria Calamidade, da classe antagônica Penalidade, em carceragem babilônica Sociedade em decomposição... Penúria Crueldade pela corrupção... Incúria Calamidade, da classe antagônica Penalidade, em carceragem babilônica