Dormindo em minha cama, antes que o silêncio da madrugada fosse embora, tive esse sonho: podíamos ver através das paredes das casas. E, ninguém era feliz. Ninguém era feliz. Andávamos pela cidade como donos do mundo queimando regras, duvidando de tudo. Experimentando a liberdade, em seu sentido mais profundo. Ficavam pra trás a moral e os conceitos de quem só aponta os dedos não sabe nada sobre nós. Não existiam limites, nem grades, nem cercas, nem rédeas, nem passado ou futuro.