Neste recanto gaúcho tenho tudo que eu quero Do canto dum quero-quero ao relincho dum bagual Recanto tradicional da querência onde nasci Recanto que conheci e tudo se preservou E o respeito com a natureza que a mãe terra nos gerou Vá se chegando que o sistema é da campanha No bolicho do Lala tem prosa, tem boa canha Com o sorriso da prenda e o braço do laçador O tempo cruza a galope, ameniza um pouco a dor Eu jamais te esquecerei, minha prenda, meu amor Recebendo os amigos e junto os visitantes O povo que vem de longe, vem de muito distante A chama eternecida no grande fogo de chão É o símbolo de fertilidade que tem calor da amizade No ritual do chimarrão Vá se chegando que o sistema é da campanha No bolicho do Lala tem prosa, tem boa canha Com o sorriso da prenda e o braço do laçador O tempo cruza a galope, ameniza um pouco a dor Eu jamais te esquecerei, minha prenda, meu amor Às vezes paro em silêncio, mateando solito Pensamentos perdidos, bem longe, no infinito O silêncio da tua ausência ainda me faz chorar Mas quero, neste recanto, que tu sejas o encanto E venha sempre nos guiar Vá se chegando que o sistema é da campanha No bolicho do Lala tem prosa, tem boa canha Com o sorriso da prenda e o braço do laçador O tempo cruza a galope, ameniza um pouco a dor Eu jamais te esquecerei, minha prenda, meu amor