Quebrei o chapéu na testa e fui atiçar as lombriga Num bailão de canjebrina com picumã de galpão Eu, quando fico solito, me bate uns faniquitos E eu preciso molhar o bico num gargalo em garrafão Dei um bombeio por riba e me fui campear urtiga Num traquejo de barriga de fazer tremer defunto Eu, quando fuço um perfume, a indiada chora de ciúme E eu viro num vaga-lume piscando e chegando junto Fui falquejando a vaneira num tranco de noite inteira Só quem dorme com os pé' frio' sabe o valor da parceira O gaitaço era dos bueno, no estilo bem bombachudo Mesclando goela e bacudo com gogó de sapo macho E as chinas de batom rubro, com a cara bem rebocada Empurravam a madrugada grudadas nos barbicachos Naquele lusque e refusque nem a saudade se safa Com bateção de garrafa e gritos de algum xiru Fiz sombra até pro lampião que emparceirava o pavio E mostrei pra o mulherio que eu nasci num sururu Fui falquejando a vaneira num tranco de noite inteira Só quem dorme com os pé frio sabe o valor da parceira