De calmaria Berra o homem Quando reza avemaria E quando corre do lobisomem Porque no caminho Sempre deixa seu erro E ao invés de consertar Ele fica de porre E por esse mundo ele some Acabando de arrebentar De calmaria morre o homem Que não sabe amar Por descuido ou vaidade E por não acreditar O seus passos na areia É a sua perdição É como um corte na veia E não se ter compaixão De calmaria corre o homem De natureza duvidosa Por ter medo do passado Vivendo em contradição De calmaria ele chora Por ter medo do mundo Pelo que acontece lá fora E que reflete por dentro bem fundo De calmaria ele morre Sem socorro E quando ele corre Sempre dá de cara pro morro De calmaria ele é mito É recado É palpite E quando aflito É pra sempre abandonado