Ô, Inaê, rainha do mar Alodê, Iabá, Odoyá Cuida de mim, mamãe, leva meu pranto Em seus braços, o meu acalanto Sorrir, sim, nós podemos sonhar Pois temos um futuro pela frente Punhos cerrados A Saracura está presente É que eu sou da pele preta Quilombo do povo, eu sou Vai-Vai Um privilégio que não é pra qualquer um Protegido e abençoado por Ogum É que eu sou da pele preta Quilombo do povo, eu sou Vai-Vai Um privilégio que não é pra qualquer um Protegido e abençoado por Ogum Axé, eu sou a negra alma do Bixiga Herança que marcou a minha vida Tem que respeitar minha raiz O Orum vai desvendar toda a verdade Pra resgatar a nossa identidade Das linhas que a história apagou África, a negra mãe da humanidade Nas marcas de um passado tão presente A luta que Mandela ensinou É a força de lutar por nossa gente Clamando a justiça de Xangô Ô, Inaê, rainha do mar Alodê, Iabá, Odoyá Cuida de mim, mamãe, leva meu pranto Em seus braços, o meu acalanto Ô, Inaê, rainha do mar Alodê, Iabá, Odoyá Cuida de mim, mamãe, leva meu pranto Em seus braços, o meu acalanto Ecoa o grito forte na senzala Nos olhos, brilha um novo amanhecer Aruanda, ê, Aruanda Trago a força de Palmares Pra vencer demanda Aruanda, ê, Aruanda Trago a força de Palmares Pra vencer demanda A liberdade é minha por direito Não vamos tolerar o preconceito Somos todos irmãos E a luz da razão vai nos guiar Sorrir, sim, nós podemos sonhar Pois temos um futuro pela frente Punhos cerrados A Saracura está presente É que eu sou da pele preta Quilombo do povo, eu sou Vai-Vai Um privilégio que não é pra qualquer um Protegido e abençoado por Ogum É que eu sou da pele preta Quilombo do povo, eu sou Vai-Vai Um privilégio que não é pra qualquer um Protegido e abençoado por Ogum Axé, eu sou a negra alma do Bixiga Herança que marcou a minha vida Tem que respeitar minha raiz O Orum vai desvendar toda a verdade Pra resgatar a nossa identidade Das linhas que a história apagou África, a negra mãe da humanidade Nas marcas de um passado tão presente A luta que Mandela ensinou É a força de lutar por nossa gente Clamando a justiça de Xangô Ô, Inaê, rainha do mar Alodê, Iabá, Odoyá Cuida de mim, mamãe, leva meu pranto Em seus braços, o meu acalanto Ô, Inaê, rainha do mar Alodê, Iabá, Odoyá Cuida de mim, mamãe, leva meu pranto Em seus braços, o meu acalanto Ecoa o grito forte na senzala Nos olhos, brilha um novo amanhecer Aruanda, ê, Aruanda Trago a força de Palmares Pra vencer demanda Aruanda, ê, Aruanda Trago a força de Palmares Pra vencer demanda A liberdade é minha por direito Não vamos tolerar o preconceito Somos todos irmãos E a luz da razão vai nos guiar Sorrir, sim, nós podemos sonhar Pois temos um futuro pela frente Punhos cerrados A Saracura está presente