Adeus vila da Idanha És o meu amor , não digas que não Duas coisas te dão graça. É o relógio da torre És o meu amor , não digas que não E o " peleirinho " da Praça. Quando passo à tua rua, És o meu amor , não digas que não E a vejo por varrer. E te não vejo à porta És o meu amor , não digas que não Julgo que estás a morrer. Eu hei-de ir ao Alentejo És o meu amor , não digas que não Buscar uma alentejana. Pequenina e bem feita, És o meu amor , não digas que não Que saiba fazer a cama.