É óbvio quando se sabe a resposta E nossa falta de paciência ao explicar Talvez seja sintoma do próprio julgamento Pela falta de perdão que é fruto do entendimento De que não se pode cobrar do passado O que se sabe hoje Pois se assim não lhe fosse passado Talvez nem chegasse onde chegou A falta de uma porcentagem precisa em um talvez Incomoda a mente racional humana Que presa a seus entendimentos lógicos Acha genial não conseguir conceber a ideia de Deus E por isso o declarar morto Como se não conseguir entender a própria cabeça Não fosse prova o suficiente Da limitação do raciocinio lógico E sem respaldo espiritual Se vive frustado Fugindo da responsabilidade De fazer o que quer Sem antes saber se o que se quer É querido de verdade Ou se é querido por antes ter sido embutido Goela a dentro e a abaixo Num despacho de informação Enquanto aumentava o brilho da tela Pra não causar reflexão Do que se escancara na própria cara No momento em que decide Sem ponderar, sobre a vida de um inseto Esperando um instante que se baste Pra ver se força o canto do buraco de onde fala Escuto critica construtiva Como se eu quisesse mudar alguma coisa na minha obra A fim de deixa-la mais digerível Quando no fundo quero que seja só cada vez mais sincero Durante todo o processo Pois só se anda onde há acesso E se eu fomento aquilo que peço Me importa se penso com bom senso Sobre aquilo que ofereço Ou se respondo como querem, fico triste Mas obedeço Tento relembrar gatilhos que me fizeram despertar Criando loppings contínuos Com dificuldade de respirar Chorando seco com frio Cultivando amor por um filho Que pensei em matar