Eu não sou uma lenda Eu sou a realidade Eu não sou aquele ar puro na fazenda Sou a sujeira da cidade Sou a verdade, feia e suja Sou, sou eu mesmo O barulho a peste e a carne crua E podre, podre, podre, podre Como essas baratas dominando as ruas Sou o asco de andar no escuro Sou a vontade de vomitar sozinho Eu sou um amor que não tem futuro Eu sou um amor sem carinho Sou, sou eu mesmo O barulho a peste e a carne crua E podre, podre, podre, podre Como essas baratas dominando as ruas