Sim, somos terroristas do seu dia a dia Fomos criados a margem de quem sorria Corpos aos prantos, dos hospitais Me levantei aprendi e hoje eu quero mais Criados homens bomba da favela Caminho só era becos e vielas Formando exercitos com os meus irmãos Fazendo assim justiça com as próprias mãos Somos anomalias de um tal sistema Desse torto pais que não sabe um poema Seu perdão pra mim ainda é muito pouco A minha fúria trancou sua farsa no calabouço Fronteiras entre o bem e o mal as tenho Presidentes aqui são senhores de engenho Suas lágrimas não me impedem de nada Duvido eu andarmos mesma calçada Reza e pede pro teu santo esperança Pelo perdão e o choro das crianças Meu exercito enfrenta os sem medo Nesse carnaval não tem samba enredo Quem é o culpado? ta preocupado? sumiu Ninguém sabe muito menos viu Ouviu calado ta vigiado "shiu" No Brasil não pode da um piu Já é, demoro, sou sinônimo de terror Franco atirador que o Rap educou Vish, rastreou, apitou, nem me viu Muita treta é pagar de herói Brasil Ninguém da um piu né? nananinanão Suflair não ta tendo se vira com o escorpião Saímos do porão, porém não somos ratos Vai pensando que ta bom, que nós somos largatos Inveja aqui é mato mas tamanduá não "béra" Tem capitão do mato perdido na nossa era Já era, tranca esses bosta com os mosquito Liga os palhaço pra botar fogo no circo. Terror pro moleque que passa o dia encerando o carro pra ter uma assinatura na carteira de trabalho Situação dificil, sim de fato Catar maderite pra poder prega no barraco A Vida te lembra, polícia que me esqueça O cachorro deixa na calçada o que seu dono tem na cabeça Então seja bem-vindo ao meu quebra cabeça Onde as peças desse jogo é o papel e a caneta Diagnostiquei varias mentes violentas A sinfonia da quebrada ainda é o tiro de bereta Filme triste o autor dessa cena Pela sociedade sou chamado de problema Eu ouvir dizer que faço parte do sistema Mas eu não fui convocado pra reunião com tarja preta Fantoche de eleição AP no ipanema Nosso julgamento é falho mas Deus da a sentença Cômico é ver "play bim" de dolce gabbana Turista a beira mar pagando de bacana Sobe o morro pega o branco e desanda Acorda na depressão com as narina tudo branca Na ponta da praia no pião sabe de nada Abondonou até a mina ao ver o brilho da quadrada Chorou demais dobrou o joelho foi ao chão Quando enxergou a face orrenda da mente do ladrão Por ter se esquecido da sua humildade O terrorista chegou agora quer a sua parte Sua ostentação lhe trancou a sete chaves Agora só perdendo alcançará a liberdade.